Ler é Viver (Outras Vidas) - De 9 a 13 de maio de 2017

terça-feira, 28 de março de 2017

Às março 28, 2017 por Unknown   Sem comentários

Nasceu em 1945, na cidade do Porto. Autor, compositor e intérprete, aos 20 anos saiu do país, vivendo em Genebra, Paris, Amesterdão, Brasil e Vancouver. O seu primeiro LP, Os Sobreviventes, foi gravado em França, em 1971, com a colaboração de José Mário Branco. Ainda no exílio, Sérgio Godinho gravou Pré-Histórias. Seguiram-se muitos outros (o mais recente chama-se Mútuo Consentimento, lançado em 2011), incluindo alguns álbuns de colaborações, como Coincidências (em 1983, com Chico Buarque de Hollanda, Ivan Lins e Milton Nascimento), Afinidades (em 2001, com os Clã), O Irmão do Meio (em 2003, com vários artistas portugueses e brasileiros) ou Sérgio Godinho e As Caríssimas 40 Canções. Em 2014 levou ao palco o espectáculo Liberdade, que resultou também em CD e, em 2016 lançou uma digressão em parceria com Jorge Palma, constituída por temas de ambos.

No teatro, integrou diversas companhias, como a Cornucópia, A Barraca, Os Satyros (no Brasil) ou até mesmo o mítico Living Theatre (no Canadá). Representou a peça Quem Pode, Pode, de David Mamet, ao lado de José Wilker e Alexandra Lencastre e integrou o elenco que filmou Um jipe em Segunda Mão, de Jaime Campos. Na literatura para crianças, publicou O Pequeno Livro dos Medos, participou no colectivo Histórias e Canções em Quatro Estações e viu a letra de O Primeiro Gomo da Tangerina ser acompanhado por ilustrações de Madalena Matoso. Nuno Galopim escreveu sobre si Retrovisor – Uma Biografia Musical de Sérgio Godinho. Arriscou a poesia sem música no volume O Sangue por um Fio, reuniu crónicas publicadas no suplemento Atual do Expresso, em Caríssimas 40 Canções e, em 2014, publicou um conjunto de contos, sob o título VidaDupla. Em 2017 foi a estreia como romancista com Coração Mais que Perfeito, livro que vem apresentar no festival Livros a Oeste.

Ao longo da sua carreira tem inúmeros prémios, como o o Rambaldi, atribuído pela associação cultural Cosi di Amilcare, em 2013 (entregue em Barcelona) ou há pouco mais de um mês, o Prémio Sophia 2017 para “Melhor Canção Original”, atribuído a Sobe o Calor, (com letra do próprio Sérgio Godinho, musicado por Filipe Raposo), composto para a banda sonora do filme Refrigerantes e Canções de Amor, realizado por Luís Galvão Teles.

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